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Para isso, os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, dietistas, etc.) usam batas de cores alegres com motivos animados da preferência das crianças.
A iniciativa do uso das batas coloridas e da escolha de uma mascote surgiu no ano de 2001 no Hospital de Santa Maria e tem-se alargado a outras unidades hospitalares do País.
Na Pediatria do Hospital Garcia de Horta, em Almada, a partir de 2002, adoptou-se um vestuário "mais simpático" para as crianças.
As tradicionais batas brancas foram substituídas por túnicas coloridas com motivos de mar (peixes, baleias, cavalos marinhos, etc),
Nesta altura, surge em paralelo a apresentação da mascote do serviço de pediatria, a Baleia "Ondinha", um nome escolhido por uma das 100 crianças atendidas diariamente na consulta externa de pediatria daquele hospital.
Mas o que é o síndrome da bata branca?
O síndrome da bata branca consiste num conjunto de reacções na criança (também acontece no adulto, embora raramente) perante um adulto (médica /o ou enfermeira/o) fardado de branco, que se podem manifestar por agitação excessiva, choro compulsivo, medo e muita gritaria, podendo até atingir autênticas manifestações fobias, que devem ser orientadas por pedopsiquiatras.
Estas reacções tendem a piorar quando a criança já sofreu vivências consideradas negativas (por exemplo: vários internamentos que, por vários motivos, considerou dolorosos).
A criança associa a imagem da "bata branca" às situações que não lhe foram gratas como a administração de injecções ou exames dolorosos que lhes foram efectuados durante esses internamentos
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